Nome: Maria Angélica Gonçalves da Silva (Branca)
Altura: 1.70m
Posição: Armadora
Cidade Natal: Osvaldo Cruz/SP
Com quantos anos começou a praticar basquetebol?
"Com 8 anos na escola em Osvaldo Cruz/SP e meu 1º campeonato oficial (federada) foi com 10 anos pelo Colégio Divino Salvador – Jundiaí/SP."
Em que cidade você começou a jogar?
"Em Osvaldo Cruz/SP na escola (campeonatos escolares) e oficialmente em Jundiaí/SP."
Você tinha incentivo em casa?
"Meus pais foram os maiores incentivadores da minha carreira e as minhas irmãs. Sou caçula, somos: Cássia Maria, Maria Paula (Mágic Paula), Maria José (Dudé) e Eu."
Como eram os treinos naquela época?
"Eram 3 vezes na semana na escola, e quando era equipe em Jundiaí, às vezes alternavam 3 vezes na semana e perto de competições todos os dias, mas treinos que não passavam de 2 horas."
Como você conseguia estudar e treinar?
"Os treinos não eram tão intensos e sempre foi exigência dos meus pais a gente ter que estudar. Eles estavam corretos e sempre foram sensatos. Nunca exigiram notas altas, mas que ao menos passássemos de ano."
Qual a melhor lembrança da época de base?
"Os encontros como festivais, finais e jogos colegiais."
Você vê alguma diferença entre os atletas da sua época e os de hoje?
"Sim, percebo que por ter muito mais entretenimento hoje, a garotada não é tão dedicada como fomos."
A TV aberta faz falta pra divulgar o basquete?
"Sim, faz muita falta. Afinal em nosso país quantos por centro tem acesso a TVs por assinatura?"
Quais os títulos que você conquistou?
* Vice-Campeã Olímpica – Atlanta (EUA) 1996;
* Vice-Campeã Pan Americana – Indianápolis (EUA) 1987;
* Hepta-Campeã Estadual Adulto;
* Bi-Campeã Pan Americana de Clubes Campeões;
* Campeã dos Jogos Regionais – 9 vezes;
* Penta-Campeã Brasileira;
* Quase 2000 jogos disputados pelos Campeonatos;
* 66 Jogos Seleção Brasileira – Juvenil e Adulto;
O que significa o basquete na sua vida?
"Tudo: meus estudos, meu trabalho, minhas conquistas financeiras (dinheiro), meus amigos, minha profissão."
Depois de viver experiências inesquecíveis, junto com um grupo de jogadoras de alto nível, como foi parar de jogar?
"Nada fácil, o importante é estar por perto daquilo que gosta de fazer e isso me ocorreu, com a TV como comentarista, como técnica, como coordenadora do projeto social, é preciso estar engajada."
Conte um pouco de sua experiência como técnica.
"Uma delícia, agora estou em stand by por forças das circunstâncias, optei por me dedicar ao projeto social, mas estou aberta para conversações."
O que precisa ser feito para salvar o basquete feminino do Brasil? Você acha que a solução está em fortalecer a base?
"Sim, a base é tudo em qualquer modalidade. Mais jogos, mais festivais, mais encontros, mais contatos com ídolos, mais jogos das seleções no nosso país entre tantas outras coisas."
Você gosta de trabalhar com as crianças ou prefere trabalhar com adultos?
"Já trabalhei bastante com crianças e hoje acho que me sinto melhor com adultos, mas amo trabalhar e se ele vier, será sempre muito bem vindo."
Altura: 1.70m
Posição: Armadora
Cidade Natal: Osvaldo Cruz/SP
Com quantos anos começou a praticar basquetebol?
"Com 8 anos na escola em Osvaldo Cruz/SP e meu 1º campeonato oficial (federada) foi com 10 anos pelo Colégio Divino Salvador – Jundiaí/SP."
Em que cidade você começou a jogar?
"Em Osvaldo Cruz/SP na escola (campeonatos escolares) e oficialmente em Jundiaí/SP."
Você tinha incentivo em casa?
"Meus pais foram os maiores incentivadores da minha carreira e as minhas irmãs. Sou caçula, somos: Cássia Maria, Maria Paula (Mágic Paula), Maria José (Dudé) e Eu."
Como eram os treinos naquela época?
"Eram 3 vezes na semana na escola, e quando era equipe em Jundiaí, às vezes alternavam 3 vezes na semana e perto de competições todos os dias, mas treinos que não passavam de 2 horas."
Como você conseguia estudar e treinar?
"Os treinos não eram tão intensos e sempre foi exigência dos meus pais a gente ter que estudar. Eles estavam corretos e sempre foram sensatos. Nunca exigiram notas altas, mas que ao menos passássemos de ano."
Qual a melhor lembrança da época de base?
"Os encontros como festivais, finais e jogos colegiais."
Você vê alguma diferença entre os atletas da sua época e os de hoje?
"Sim, percebo que por ter muito mais entretenimento hoje, a garotada não é tão dedicada como fomos."
A TV aberta faz falta pra divulgar o basquete?
"Sim, faz muita falta. Afinal em nosso país quantos por centro tem acesso a TVs por assinatura?"
Quais os títulos que você conquistou?
* Vice-Campeã Olímpica – Atlanta (EUA) 1996;
* Vice-Campeã Pan Americana – Indianápolis (EUA) 1987;
* Hepta-Campeã Estadual Adulto;
* Bi-Campeã Pan Americana de Clubes Campeões;
* Campeã dos Jogos Regionais – 9 vezes;
* Penta-Campeã Brasileira;
* Quase 2000 jogos disputados pelos Campeonatos;
* 66 Jogos Seleção Brasileira – Juvenil e Adulto;
O que significa o basquete na sua vida?
"Tudo: meus estudos, meu trabalho, minhas conquistas financeiras (dinheiro), meus amigos, minha profissão."
Depois de viver experiências inesquecíveis, junto com um grupo de jogadoras de alto nível, como foi parar de jogar?
"Nada fácil, o importante é estar por perto daquilo que gosta de fazer e isso me ocorreu, com a TV como comentarista, como técnica, como coordenadora do projeto social, é preciso estar engajada."
Conte um pouco de sua experiência como técnica.
"Uma delícia, agora estou em stand by por forças das circunstâncias, optei por me dedicar ao projeto social, mas estou aberta para conversações."
O que precisa ser feito para salvar o basquete feminino do Brasil? Você acha que a solução está em fortalecer a base?
"Sim, a base é tudo em qualquer modalidade. Mais jogos, mais festivais, mais encontros, mais contatos com ídolos, mais jogos das seleções no nosso país entre tantas outras coisas."
Você gosta de trabalhar com as crianças ou prefere trabalhar com adultos?
"Já trabalhei bastante com crianças e hoje acho que me sinto melhor com adultos, mas amo trabalhar e se ele vier, será sempre muito bem vindo."
Se você pudesse começar tudo de novo faria algo diferente?
"Sim claro, teria me cobrado menos. Fui sempre muito perfeccionista e isso às vezes me prejudicou. Por isso até brigava às vezes e fiz até inimizades."
Um ídolo no basquete:
"Paula, Hortência entre outros tantos no mundo, afinal de contas joguei 23 anos e tive o privilégio de ver muitos craques no feminino e no masculino ... Importante foi pegar um pouco de cada e fazer um grande basqueteiro imaginário."
Você costuma dar clínicas de basquete?
"Sim, em hotéis, colégios, empresas. Sempre uma delícia."
Muitas atletas de base confessam que sentem falta de ídolos no basquete feminino. Você acredita que o ídolo ajuda no desenvolvimento de um atleta em formação?
"Muito. Se não trouxermos de volta nossas melhores atletas para o Brasil teremos grandes dificuldades em revelar talentos, porque as novas gerações dependem deste efeito espelho."
"Sim claro, teria me cobrado menos. Fui sempre muito perfeccionista e isso às vezes me prejudicou. Por isso até brigava às vezes e fiz até inimizades."
Um ídolo no basquete:
"Paula, Hortência entre outros tantos no mundo, afinal de contas joguei 23 anos e tive o privilégio de ver muitos craques no feminino e no masculino ... Importante foi pegar um pouco de cada e fazer um grande basqueteiro imaginário."
Você costuma dar clínicas de basquete?
"Sim, em hotéis, colégios, empresas. Sempre uma delícia."
Muitas atletas de base confessam que sentem falta de ídolos no basquete feminino. Você acredita que o ídolo ajuda no desenvolvimento de um atleta em formação?
"Muito. Se não trouxermos de volta nossas melhores atletas para o Brasil teremos grandes dificuldades em revelar talentos, porque as novas gerações dependem deste efeito espelho."
Você acredita que a seleção feminina de basquete vai conquistar o ouro no Pan Rio 2007?
"Sim, acredito. Vou torcer muito porque neste país dependemos demais de resultados para obter recursos para clubes, escolinhas..."
Quais são os seus passatempos preferidos?
"Computador, sítio, amo praia, cozinhar, estar com amigos, cinema, shows, amo a vida. Sou uma pessoa de gestos simples."
Fale um pouco sobre a categoria de base e sobre o projeto Passe de Mágica.
"É fundamental a criança passar por todas as categorias de base, mesmo porque ela poderá trabalhar com diversos profissionais, atletas e além do mais terá fundamentos corretos e tudo em sua ordem cronológica, saber perder, ter equipes boas e fracas e com isso se transformar em um(a) grande jogador(a). No Projeto Passe de Mágica sou coordenadora técnica e também atuo em algumas áreas administrativas."
O projeto oferece prática lúdica de basquete a crianças e adolescentes. Nosso público-alvo são crianças (ambos os sexos), de 7 a 14 anos. Nosso objetivo é usar o esporte como uma ferramenta para despertar o interesse para valores ligados ao desenvolvimento pessoal. Temos como missão transformar, através do esporte, crianças das comunidades atendidas em cidadãos plenos, e estabelecer um padrão de qualidade junto aos três núcleos já existentes e estruturar-se para crescer de forma planejada nos próximos cinco anos."
Deixe uma mensagem para a garotada que deseja jogar basquete como profissão.
"Para conseguir um lugar ao sol é preciso muita renúncia, mas elas não podem fazer parte de um peso e de uma lamentação, é preciso amar o que faz e assim o sucesso acontecerá."
2 Comments:
cada vez mais me impressiono com esta girafinha....
um dia alguem vai perceber que não é facil conseguir estes furos de reportagem..
de novo to orgulhosa de ser nossa girafinha...
valeu....
e valeu tambem Branca...quem viu voce na quadra nao esquece jamais..
nossa...que chique...sem comentários!!!
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